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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O SEQUESTRO DO MENINO RIQUINHO


Era 28 de Fevereiro de 1985 quando o fato o correu.

Eu, Dorisgleison Silva, ex -investigador da polícia, pois fui preso por acusação de ter matado um cara, logo depois eu sai da cadeia e vivia minha vida tranqüilamente.

Eu morava na rua Barão Toledo e de um lado de minha casa havia uma mansão, onde morava um menino,que tinha por nome P.C . Júnior, era um garoto muito alegre e compreensivo, adorava sair a tardinha para andar de bicicleta e passear pela estação de trem.

Do outro lado de minha casa, morava uma senhora misteriosa,ela estava sempre com a casa toda fechada.Só saia de casa quando ia para a banca de jornal,que ficava na estação de trem,era vidente nas horas vagas.

Em uma tardinha, ouço gritos na mansão, pensei que estaria acontecendo algo lá, decidi ir dar uma conferida.Chegando no portão o mordomo Alfred abre a porta e pergunta se eu desejo alguma coisa, eu entro sem dar as caras para ele e vejo dona Rosária aos prantos, pois o garoto não dormiu em casa, fala então com seu Roberto Albuquerque, Dona Rosária não confia em mim pelo fato de eu ser negro e já ter sido preso uma vez, perguntei a ele se não queria que eu os ajudasse a investigar o caso, ele aceitou com maior prazer, e logo me mostra um bilhete deixado por alguém na porta e que dizia assim:

" Seu filho esta em nosso poder, se quiser o menino de volta, siga as instruções: Ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás da banca de jornal da estação de trem às 10:50. Pegue o trem das 11h. Se ficar alguém vigiando a mala o menino morre!

"Comecei a perguntar qual tinha sido os últimos lugares que eles o tinham visto e onde era o quarto dele, fui até o quarto ver se encontrava alguma coisa, encontrei um pequeno lembrete no mural que dizia o seguinte:" A tardinha ir andar de bicicleta. Depois ir para a estação de trem.

"Volto para casa e no dia seguinte vou até a estação de trem, passo por lá e vou até a barraquinha de jornal tentar arrancar algo da Dona, mas não consigo nada. Apenas vi que havia muitos recortes ali.Pegamos a mala preta e colocamos atrás da banca, um amigo meu com o mesmo disfarce pega o trem da 11h e vai em meu lugar, eu fico espionando quem pega a mala, a dona da banca de jornal sai tranquilamente e pega a mala, entra em um carro e vai até um cativeiro longe dali, eu o segui, cheguei e abri com tudo a porta, o menino é libertado mas eu, não.

Ficamos uma hora presos até a polícia chegar e rondar tudo, então eles se entregaram. Hoje todos vivemos na mesma rua, muito felizes e a vidente está presa. Eu tenho 67 anos e P.C Junior 34, somos amigos e juntos sempre lembramos desta história.


Jéssica Netto

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