Eu sou o P.C. Júnior, menino prodígio que, aos 12 anos de idade, estou valendo cada centavo do meio milhão de dólares exigido no meu resgate. Meu pai é um rico empresário que recebeu um bilhete após o meu seqüestro. No qual ordenava 500 mil dólares para me soltarem, então, meu pai fez como dizia no bilhete, foi horrível ficar junto aos seqüestradores. Vou contar como foi essa experiência foi detestável.
Em uma manhã de domingo eu estava passeando pela rua, quando fui surpreendido por dois homens enormes e uma mulher que não me era desconhecida, eles haviam descido de um carro. E me levaram arrastado para dentro dele carro.
Fiquei muito assustado, mas eu não podia gritar, pois eles puseram uma mordaça em minha boca e me levaram para uma casa muito distante dali. E para o meu azar não tinha ninguém na rua, nenhuma testemunha.
Na manhã seguinte, eles mandaram um bilhete para meu pai, exigindo 500 mil doláres para meu resgate, marcaram hora e local para entregar o dinheiro e se meu pai comunicasse a polícia eles me matariam. Então, meu pai fez como eles mandaram.
Eu fiquei amordaçado e amarrado horas e horas, pensando que a qualquer momento eu podia morrer, pensei logo: tenho que me fingir de coitadinho, fazer eles pensarem que eu estou com muito medo. Mas como? Estou impossibilitado de falar para fazer qualquer tipo de coisa?Então comecei a tentar me mexer e falar para ver se eles me soltariam ou pelo menos tirariam a mordaça. Eles mandaram eu ficar quieto, mas eu insisti novamente. Até que aquela mulher que ajudou aqueles caras mau-encarados a me levar dentro do carro, tirou a mordaça me fazendo prometer ficar quieto e não gritar. Eu fiz que sim com a cabeça. Ela tirou a mordaça, e logo me perguntou:
- Não se lembra de mim?
E eu respondi:
- Eu acho que sim, mas não lembro de onde.
Ficamos em silêncio alguns minutos e de repente ela falou:
- Sou Fátima Zoraide, dona da banca de jornal, lembrou agora garoto?
Eu falei:- Claro que sim, eu comprava jornais e revistas da senhora um tempo atrás.E ainda comentei:
- Você era ou é viciada em bombons e é vidente nas horas vagas, não é?
- Sim disse a mulher, mas agora fique quieto, pare de me perguntar coisas.
Eu interrompi e falei:
- Por favor deixa eu fazer só mais uma pergunta?
- A última - disse Fátima Zoraide - ok?
- Quem são aqueles dois caras que me seqüestraram juntamente com você?
- Um é o Dorisgleison Silva, ex-investigador de polícia, com um morto em seu passado e nenhuma perspectiva de futuro e o outro é David Seqüela,nosso motorista, já matou dez pessoas e a próxima pode ser você.
Logo que ela terminou de falar, eu disse:
- Por favor não me matem, eu sou um garoto, tenho que aproveitar a vida!
Zoraide disse:- Calma menino, isso só depende do seu pai fazer tudo o que nós mandamos.Então, eu fui obrigado a me acalmar. Graças a Deus, meu pai fez como eles haviam ordenado, nossa! Suspirei e disse:
- Nem acredito que eu estou vivo!! Mas não saio sozinho de casa,nem passo pela banca de jornais de medo de encontrar aquela mulher.Assim aconteceu o meu seqüestro, passei por poucas e boas, mas estou vivinho da silva, e ainda sou o famoso P.C. Júnior...
Em uma manhã de domingo eu estava passeando pela rua, quando fui surpreendido por dois homens enormes e uma mulher que não me era desconhecida, eles haviam descido de um carro. E me levaram arrastado para dentro dele carro.
Fiquei muito assustado, mas eu não podia gritar, pois eles puseram uma mordaça em minha boca e me levaram para uma casa muito distante dali. E para o meu azar não tinha ninguém na rua, nenhuma testemunha.
Na manhã seguinte, eles mandaram um bilhete para meu pai, exigindo 500 mil doláres para meu resgate, marcaram hora e local para entregar o dinheiro e se meu pai comunicasse a polícia eles me matariam. Então, meu pai fez como eles mandaram.
Eu fiquei amordaçado e amarrado horas e horas, pensando que a qualquer momento eu podia morrer, pensei logo: tenho que me fingir de coitadinho, fazer eles pensarem que eu estou com muito medo. Mas como? Estou impossibilitado de falar para fazer qualquer tipo de coisa?Então comecei a tentar me mexer e falar para ver se eles me soltariam ou pelo menos tirariam a mordaça. Eles mandaram eu ficar quieto, mas eu insisti novamente. Até que aquela mulher que ajudou aqueles caras mau-encarados a me levar dentro do carro, tirou a mordaça me fazendo prometer ficar quieto e não gritar. Eu fiz que sim com a cabeça. Ela tirou a mordaça, e logo me perguntou:
- Não se lembra de mim?
E eu respondi:
- Eu acho que sim, mas não lembro de onde.
Ficamos em silêncio alguns minutos e de repente ela falou:
- Sou Fátima Zoraide, dona da banca de jornal, lembrou agora garoto?
Eu falei:- Claro que sim, eu comprava jornais e revistas da senhora um tempo atrás.E ainda comentei:
- Você era ou é viciada em bombons e é vidente nas horas vagas, não é?
- Sim disse a mulher, mas agora fique quieto, pare de me perguntar coisas.
Eu interrompi e falei:
- Por favor deixa eu fazer só mais uma pergunta?
- A última - disse Fátima Zoraide - ok?
- Quem são aqueles dois caras que me seqüestraram juntamente com você?
- Um é o Dorisgleison Silva, ex-investigador de polícia, com um morto em seu passado e nenhuma perspectiva de futuro e o outro é David Seqüela,nosso motorista, já matou dez pessoas e a próxima pode ser você.
Logo que ela terminou de falar, eu disse:
- Por favor não me matem, eu sou um garoto, tenho que aproveitar a vida!
Zoraide disse:- Calma menino, isso só depende do seu pai fazer tudo o que nós mandamos.Então, eu fui obrigado a me acalmar. Graças a Deus, meu pai fez como eles haviam ordenado, nossa! Suspirei e disse:
- Nem acredito que eu estou vivo!! Mas não saio sozinho de casa,nem passo pela banca de jornais de medo de encontrar aquela mulher.Assim aconteceu o meu seqüestro, passei por poucas e boas, mas estou vivinho da silva, e ainda sou o famoso P.C. Júnior...
Taianara Biazzi
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